26 de jun. de 2008

O brincar pode influenciar no desenvolvimento da criança?

As crianças deixaram de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passaram a jogar videogames e jogos de computador, ignorando o sol que brilha a convidar as brincadeiras na rua. Tanta mudança gera confusão e expectativas, por isso, a escolha por este tema que trata da importância do brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento de uma criança.
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho.
A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.


O RESGATE DA INFÃNCIA
O APRENDER A VIVER DENTRO DA COMUNIDADE
VOCÊ APRENDE A RESPEITAR AS REGRAS
O EXERCÍCIO DA DIVISÃO DO REPARTIR

Postagem Feita por: Débora,Itamara,Valéria Lauanda,Mariella.

21 de jun. de 2008

A importancia dos contos de fadas

Em contato com a historia a criança projeta seu mundo nos personagens e eles atuam de modo a colaborar na resoluçao desses sentimentos. Muitos processos ocorrem quando a criança escuta uma historinha. Ela se identifica, sofre, comemora, enfim vivencia de forma inconsciente a historia que esta ouvindo. E, com isso,consegue criar dentro de si ferramentas para vencer os dramas superados pelos personagens, uma vez que eles mesmos mostram que venceram.E fica aliviada e contente ao saber que existe esperança para solucionar todos os problemas,como os seus próprios.

A criança brinca por necessidade

"A criança brinca por necessidade e ao brincar aprimora seus sentidos como : a visão, audição, tato, e seus movimentos, vai conhecendo como são e para que servem os objetos e brinquedos; desenvolve sua linguagem e seu pensamento; aprende e compreende as atividades, os costumes dos adultos e o relacionamento entre as pessoas."
Brinquedos e brincadeiras na comunidade
Pastoral da criança-Curitiba 2005.pg 15.
Parte do nosso trabalho:
Vasti, Elizangela, Giselle.

20 de jun. de 2008

Como as crianças brincavam na época da palmatória?

Brincar
O Brincar na vida da criança é fundamental para o seu desenvolvimento. Temos refletido bastante sobre as diversas maneiras de brincar. Tínhamos que elaborar uma pergunta relacionada ao brincar, e essa pergunta deveria ser uma curiosidade nossa.
Refletindo como tem sido as brincadeiras das crianças hoje, elaboramos a seguinte pergunta: Como as crianças brincavam na época da palmatória?
Depois de buscamos informações concluímos que as crianças brincavam escondido de seus professores, porque as maiorias temiam ser punidas. Outro aspecto importante, é que antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos, pela falta de dinheiro em relação às famílias mais carentes. Mas as brincadeiras de antigamente eram mais manuais, como por exemplo: bonecas de pano, estilingue e pipas. Hoje os brinquedos são em maioria eletrônicos.
Antigamente as crianças eram menos exigentes e se contentavam com brincadeiras mais simples, pelo fato de suas famílias não terem tantas condições financeiras para comprar brinquedos mais sofisticados.
Susana, de 12 anos, relata que sua mãe dizia que há uns 50 ou 60 anos atrás, as vésperas do natal as crianças não pediam presentes ao “Papai Noel”, apenas prendas.
Naqueles tempos, as prendas que apareciam no sapatinho eram laranjinhas e uns rebuçadinhos só para adoçar a boca e era quando havia dinheiro, porque caso contrário, eram sós as laranjinhas que apareciam no sapatinho. Ficavam muito felizes! Era como se lhes dessem uma prenda enorme, era uma alegria!
Dizia sua mãe que podiam não ter prendas, nem dinheiro para coisas caras, mas amor e carinho não faltavam. Viviam conforme as possibilidades da época, mas nunca lhes faltou nada.
Hoje em dia, as crianças não se contentam com duas ou três laranjas ou com rebuçados no sapatinho. Pelo contrário, se lhes perguntássemos o que é que elas acham iriam achar ridículo, pois só pensam em bonecas, jogos, prendas caras na qual muitas vezes, depois de receberem não dão o devido valor e acabam por estragar, ou então não brincam simplesmente com aquele brinquedo, ou porque passou de moda, ou porque não era daquela cor que queriam, ou então já não gostam daquele e queriam outro.
O importante é orientar as crianças, conforme a suas necessidades e ensinar as crianças que também existem dificuldades e que os pais nem sempre podem lhes dar de tudo.
Para que as crianças, que mais tarde serão os homens que governarão o nosso País e os trabalhadores da nossa comunidade, não estejam habituadas só a facilidades e pensar que todas as coisas sejam um mar de rosas.
Reflexão escrita por: Ana Claudia, Ana Livia, Lilian,Simone,Viviane

Brincadeiras nas escolas

As bricadeiras, os jogos e os brinquedos devem ser utilizados nas escolas em várias ocasiões. São através delas que podemos ensinar os conteúdos e até valores morais para as crianças.

"É brincando que a criança amadurece, realiza seus sonhos, extravaza seus medos, imita seus pais e o mundo adulto, testa seus limites. É sempre tendo um brinquedo, ou brincadeira como instrumentos de ação e de educação." (Emerson Kapaz)

Os jogos estimulam o crescimento cognitivo: vencer desafios, resolver problemas, estratégias, astúcia, reflexão, entre outros. Os jogos podem ser:

0lógicos: desenvolvem o raciocínio;
0afetivos: estimulam as emocões;
0sociais: facilitam a aquisição de conhecimentos, atitudes e destrezas próprias de um determinado meio;

Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.

Reflexão escrita por: Patrícia, Táwmena, Aryane e Agnes

18 de jun. de 2008

Agressividade na Infância





Em um trabalho desenvolvido em sala de aula, onde deveríamos formular uma pergunta que envolvesse o que tínhamos estudado até o momento, fizemos a seguinte pergunta:

Devemos considerar todo tipo de agressividade
em uma brincadeira como uma forma
de violência que a criança sofre?


Essa indagação veio depois do depoimento de uma colega de classe que havia contato a história de sua filha: a criança brincava com as bonecas da escolinha de forma agressiva, como a professora dela fazia em sala de aula. A mãe resolveu investigar e constatou que era exatamente isso que acontecia, a professora estava agredindo os alunos. Então pensamos: "toda criança age agressivamente quando ela sofre agressão?"
Resolvemos perguntar à nossas professoras: Suemi Hamada (professora da Unidade Temática Ambiente de Apredizagem) e Sandra Bulhões (professora da Unidade Temática Criança e Desenvolvimento).
  • Para Suemi: A resposta foi que não. "Pois a agressividade depende da criança e o modelo (pais) que ela tem em casa."
  • Para Sandra: Também foi não. "O ser humano é muito complexo para afirmar que toda brincadeira agressiva é por esse motivo."

Podemos perceber com estas respostas que nem tudo pode ser generalizado e que ocorrem sim fatos desse tipo, mas muitas vezes a criança brinca de imitar o que vê, seja em casa, escola, e principalmente televisão. O importante nesta discussão foi que proporcionou um diálogo muito bom em nossa sala acerca da violência sofrida por alunos; discutimos também sobre o Bullying[1].

Temos que estar sempre atentos a tudo que norteia o universo infantil e tentar fazer com que cada criança viva a infância em sua plenitude.

Alunas: Ana Luiza, Edneide, Laura e Thais.

Bullying[1] é um termo de origem inglesa, utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz/es de se defender.

O Brincar

Após vários momentos dentro da sala discutindo sobre as brincadeiras de nossa infância e as brincadeiras de hoje, vimos que as lembranças calorosas das brincadeiras não podem ser consideradas apenas como um momento de distração, mais momentos extremamente importantes. Percebemos que o brincar faz parte do direito e dever das crianças, no qual podemos estimular seu desenvolvimento de uma forma lúdica na sua capacidade de escolha, na prática de elaborar, criar , imaginar , fantasiar, de socializar , a capacidade de escolha, a independência. Para concluir este momento a Professora Martha, dividiu a sala em grupos, e cada um tinha que formular uma pergunta sobre uma curiosidade a ser sanada depois de tudo que socializamos em sala.
O nosso grupo depois de várias conversas sobre o brincar decidiu por estas perguntas: O Brincar faz bem para o cérebro? Como? Em qual parte do cérebro acontece a emoção e necessidade de brincar? Na brincadeira existe uma idade limite? Adulto pode brincar ou não? Quais são os reflexos que o brincar provoca no desenvolvimento da criança? Fomos buscar informações para esclarecer e contemplar a nossa curiosidade com uma Psicóloga, uma Pedagoga, uma Psico-Pedagoga e um Neurologista, para vermos o conhecimento de cada um, e fizemos uma síntese geral do conhecimento que adquirimos com eles.
As brincadeiras fazem parte do desenvolvimento e amadurecimento do cérebro, pois a brincadeira provoca mudanças físicas no cérebro - ele literalmente cresce, segundo pesquisas e descobertas recentes da neurologia. Com as pesquisas sobre o cérebro pode-se concluir que quanto mais você brinca, pula, corre, canta, faz de conta, mais sinapses você terá no cérebro. A emoção vai acontecer principalmente no lobo temporal, ela vai ter a influencia de todo o cérebro. O cérebro tem a característica de inovar. Umas das primeiras brincadeiras que as crianças descobrem são as de jogarem objetos no chão e por meio desta inicia a necessidade de explorar o cérebro. O cérebro é dividido em dois hemisférios, denominado também como o lado esquerdo e o lado direito, e funciona a base de estímulos. Possui bilhões de pequenas células nervosas chamadas neurônios. Como se fossem linhas telefônicas conecta diferentes circuitos do corpo entre si. O hemisfério esquerdo desenvolve habilidades de raciocínio e o hemisfério direito desenvolve as habilidades para jogos, criatividade e expressão. Portanto, a emoção e a necessidade de brincar acontecem a partir de estímulos do hemisfério direito do cérebro. Tanto crianças e adultos brincam pelo estimulo do prazer. Nesse sentido o brincar pode ser concebido como sendo um processo criativo ao fenômeno da curiosidade e ao fenômeno da intencionalidade do homem. Assim, o ato de brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento do ser humano. Não há limite de idade, e favorece ao adulto recurso para obter mais prazer e se ajustar no convívio social. Leva a criança para um nível de desenvolvimento maior, como a atenção, o cognitivo, habilidade motora. As brincadeiras vão estar limitadas na capacidade cerebral de cada criança. No desenvolvimento da criança, o brincar é uma experiência chave onde se apoiará a criatividade tão solicitada mais tarde frente a situações desafiadoras. Através do brincar a criança desenvolve tanto suas habilidades corporais, sua imaginação e iniciativa, bem como o respeito pelos outros, o relacionamento, o espírito de cooperação, contribuindo na autonomia e socialização.
Os profissionais que colaboraram para esta reflexão foram: Lisete Rezende - PsicólogaDivina Oliveira do Vale – PedagogaDr. GilbertoOliveira – NeurologistaÂngela Adriana Almeida Lima – Psico-Pedagoga

Postado por: Dayana Cardoso Nascimento; Maria Alódia dos Santos Lira; Pâmela Lúcia Pena Ribeiro; Valéria Aparecida Borges.