27 de nov. de 2008

Resumo do Poster

A CONFLUÊNCIA ENTRE A EDUCAÇÃO ESCOLAR E AS QUESTÕES SÓCIO-ECONÔMICO-POLÍTICAS PRESENTES NA SOCIEDADE


RIBEIRO, Pâmela Lúcia Pena – UNIUBE – pamelamelzinha@yahoo.com.br
LIRA, Maria Alódia dos Santos – UNIUBE - alodialira@hotmail.com
ANDRADE, Edneide Aparecida de - UNIUBE. edneide1andrade@gmail.com
GOMES, Elizângela Mendes. - UNIUBE. lilimendesgomes@hotmail.com
NASCIMENTO, Dayana Cardoso. - UNIUBE. dayanacnascimento@yahoo.com.br
LONGAREZI, Andrea (Orientadora) - UNIUBE – andrea.longarezi@uniube.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Agência Financiadora: sem financiamento



Uma nação só é completa quando revive seu passado para uma melhor construção de seu futuro. Podemos dizer que um povo que não conhece seu passado, não compreende seu presente e é incapaz de projetar seu futuro. Partindo desse princípio, realizamos o estudo dos fundamentos teórico-epistemológicos do materialismo histórico-dialético, buscando apreender o contexto de luta de classes e as desigualdades sócio-econômica-políticas presentes no período da ditadura militar brasileira, marcada por vários movimentos sociais. Para isso, analisamos o filme: “O ano em que meus pais saíram de férias”, dirigido por Cao Hamburger, tendo em vista apreender: as questões sociais presentes no filme, o contexto de luta de classes ali retratado, as desigualdades sócio-econômico-políticas e os aspectos relevantes para se pensar a educação. Autores como Frei Betto, Paulo Freire, Vigotski, Angel Pino e outros, subsidiaram teoricamente este trabalho. Como resultado, observamos que com a ditadura militar, o Brasil sofreu o impacto político e social, afetando vários campos, principalmente o da educação. Contra o regime militar mobilizaram-se militantes políticos, intelectuais,e organizações de esquerda. A luta era a fim de desenvolver a consciência política, criar espaços democráticos e desenvolver formas participativas de gestão. Nisso, a educação escolar tem papel fundamental, pois pode contribuir tanto para a conscientização política e a formação da cidadania, quanto, pelo contrário, para a alienação. Acreditamos que existem muitos fatores que contribuem para a construção de uma educação humanizadora e desalienante. O homem como artífice de si mesmo, ou seja, o homem ser cultural, apropriado de valores, fornece um respaldo para a busca de transformações mesmo com a diversidade de cultura que encontramos. O homem é um agregado de relações, portanto, um ser social que pode lutar para superar as desigualdades sociais, buscando transformações, construindo sua história e deixando marcas em seu tempo.


Palavra Chave: Cidadania, Educação e Consciência Política.

Resumo de Poster

INCLUIR É TAMBÉM CUIDAR: UMA EXPERIÊNCIA PARA A PRÁTICA DOCENTE.



RIBEIRO, Pâmela Lúcia Pena – UNIUBE – pamelamelzinha@yahoo.com.br
LIRA, Maria Alódia dos Santos – UNIUBE - alodialira@hotmail.com
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira (Orientadora) UNIUBE – vaniacamila@uol.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Agência Financiadora: sem financiamento



A Inclusão é um tema que diz respeito à sociedade, todos nós devemos respeitar e reconhecer o outro com suas diferenças. Devemos optar por uma inclusão social, em espaços educativos formais e não-formais. Realizamos um trabalho onde conhecemos esta prática. Visitamos a Fraternidade Aliança Toca de Assis, instituição que realiza trabalho voltado para moradores de rua, formada por jovens que seguem o exemplo de São Francisco de Assis. Eles deixam bens materiais, passam a viver com os mais pobres. Os toqueiros, assim chamados, saem à noite para cuidar dos moradores de rua, eles limpam as feridas, servem alimento, cortam unhas e cabelos, levam ao médico e acolhe aqueles que necessitam de cuidados. Os jovens que deixaram seus lares tornam-se parte da família dos necessitados. O objetivo do trabalho foi o de socializarmos uma aprendizagem que vivenciamos sobre inclusão. Autores como Werthein, Mantoan e outros subsidiaram teoricamente nosso estudo. A Constituição Federal assegura que somos todos iguais, sem distinção. Porém, sabemos que reivindicar ações apenas da sociedade e não dar nossa contribuição aos necessitados, eles continuarão sem estímulo para viver com dignidade. Acreditamos que a educação deve ser o mais eficiente instrumento para a inclusão social. Neste sentido, temos a criança como principal agente de mudança, e o importante papel do educador nesse processo. Incluir é mais que integrar uma pessoa na comunidade e ambientes destinados à educação. Incluir implica acolher reconhecendo suas particularidades, se não reconhecermos estas diferenças, vamos deparar com violência e falta de respeito, portanto ensinando as crianças, os jovens e os adultos para a conscientização e o respeito às diferenças, esses acontecimentos vão deixar de existir. Reduzir a violência implica reduzir as desigualdades.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Educação. Formação de professores.