16 de jul. de 2009

A Educação Européia no século XX

A EDUCAÇÃO EUROPÉIA NO SÉCULO XX

O século XX inicia com a consolidação dos estudos científicos da criança. Alfred Binet defendeu a idéia da “pedagogia experimental” e deu início a elaborações de escalas e testes das funções psicológicas, as quais iriam exercer influência nas futuras gerações de educadores.
Médicos e outros sanitaristas fizeram – se cada vez mais presentes na orientação do atendimento às crianças em instituições fora da família.

Após a primeira guerra mundial, houve um grande número de crianças órfãs e descuidadas. As instituições cuidavam da educação infantil.
Ovídio Decroly, médico Belga, trabalhou com crianças excepcionais e elaborou uma metodologia de ensino que propunha atividades didáticas diversas.
Decroly defendia um ensino voltado para o intelecto e é conhecido ainda por defender rigorosamente observações dos alunos a fim de poder classifica – los em turmas homogêneas.
Decroly preocupava - se com o domínio de conteúdos pela criança em três eixos: observação, associação e expressão.
Já Maria Montessori foi encarregada por uma clínica psiquiatra de Roma para trabalhar com crianças deficientes mentais
Montessori propunha uma pedagogia científica da criança, ao mesmo tempo em que opunha-se a concepções que considerava materialista.
A criança era disciplinada pelo trabalho que ocupava. Ao educador caberia uma atitude discreta de preparação do ambiente e de observações das iniciativas infantil.
Montessori teve com marca distintiva a elaboração de materiais adequados à exploração sensorial pelas crianças e específicos ao alcance de cada objetivo educacional.
Montessori criou instrumentos especialmente elaborados para educação motora ligados sobre tudo à tarefa de cuidado pessoal e para a educação dos sentidos e das inteligências.
Outro estudioso foi Freinet um dos educadores que renovou as práticas pedagógicas de seu tempo.
Para ele a educação que a escola dava às crianças deveria extrapolar os limite da sala de aula e interagir-se às experiências por elas vividas em seu meio social.
A pedagogia de Freinet organiza-se ao redor de uma série de técnicas ou atividades, entre elas o desenho livre, texto livre, o jornal escolar e o livro da vida. Inclui ainda as oficinas de trabalhos manuais.
Apesar de não ter trabalhado diretamente com crianças pequenas suas experiências teve impacto marcantes sobre as práticas didáticas em creches e pré – escolas em vários Países.
Na década de 50, observa – se no contexto internacional pós segunda guerra Mundial, nova preocupação com a situação social da infância e a idéia da criança como portadora de direitos, tal destaque aparece expresso na Declaração Universal dos direitos da criança.
A expansão dos serviços de educação infantil na Europa e nos Estado Unidos foi sendo influenciada cada vez mais por teorias que apontavam o valor da estimulação precoce no desenvolvimento a partir do nascimento.
A defesa da brincadeira como recurso para o desenvolvimento infantil levou pais de classes médios a buscar a organização de play groups, para o atendimento de seus filhos pequenos.
Os play groups, eram vistos pelos pesquisadores como contextos importantes para detecção precoce de problemas de saúde física e mental.
John Bowlby foi convocado pela Organização Mundial de saúde para analisar a situação, chamada de “privação materna” de muitas crianças na Inglaterra durante a segunda guerra mundial - quando milhões de mulheres foram mobilizadas pelo esforço bélico e separada de seus filhos os quais eram encaminhados para instituições.
“Já outras descobertas científicas sobre o desenvolvimento infantil – como o construtivismo de Constance Kamii e os trabalhos de Emília Ferreiro, vieram na defesa de uma criança ativa e abalaram as práticas familiares e trabalho realizado em creches e pré-escolas.”
(Oliveira2002) Os discursos defendidos a partir dessas autoras salientaram forte valorização das relações interpessoais, da individualidade, do equilíbrio emocional, do aprender a pensar e resolver problemas com autonomia.
O desenvolvimento tecnológico experimentado no século XX provocou outras mudanças nas condições existentes para educação dos pequenos.
Destacaram – se culturas diferentes, concepções e práticas educativas, abrindo caminhos para maior flexibilização e inovação dos modelos de educação infantil.
A utilização crescente de eletrodomésticos e de alimentos pré – parados transformou o trabalho das mulheres do lar.
Mães com maior qualificação educacional passaram a redefinir cada vez mais suas tarefas em relação à educação dos filhos. Para estas tornou – se grande a preocupação de controlar o ambiente da criança pequena de modo que lhe fosse garantido um bom desenvolvimento psicológico.
Atual etapa reconhece o direito de toda criança à infância. Trata – a como sujeito social desde de cedo, agente construtor de conhecimento, ser ativo na busca do conhecimento, da fantasia e que possui grande capacidade cognitiva.A inteligência infantil, sua linguagem e suas formas de representação são cada vez mais valorizadas.
A primeira infância constitui como um campo mercadológico: brinquedos, roupas, discos, espaços públicos e até pedagogias. A escola maternal, no seu todo, torna – se um espécie de grande brinquedo educativo.
Aprimoramento na educação infantil na Europa são: desenvolvimento da criança sob todos os aspectos; corporal, intelectual e afetivo. A primeira infância constitui como um campo mercadológico: brinquedos, roupas, discos, espaços públicos e até pedagogias. A escola maternal, no seu todo, torna – se um espécie de grande brinquedo educativo.
A aprendizagem de diferentes meios expressivos e o preparo para escola elementar
Conhecer a história da educação infantil na Europa permitiu-me acompanhar a classe social das crianças, a evolução dos níveis sociais em cada País, as concepções sobre o processo de desenvolvimento infantil, sobre o papel da família, comunidade, instituição educacional e o poder público na educação das crianças.

Referência:
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 200.

Alunas: Ana Lívia de Oliveira Borges; Damiane Gisele; Viviane cristina.

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