11 de dez. de 2008

É Natal !!!!

Nesta data procuramos cumprimentar, saudar com um “Feliz Natal” todas aquelas pessoas que amamos, que fazem parte da nossa vida. Já dizem que o melhor presente é ser presença. Presença real no local onde se encontra pessoas importantes, ou presença através de um telefonema, cartão e, agora tambem por meio de um e-mail ou de uma postagem no blog!Feliz Natal, queridas amigas e professores do curso de Pedagogia!
Que o seu Natal, seja repleto de alegria e paz,sinceramente é o que eu desejo.
Beijocas a Todas !!!!

27 de nov. de 2008

Resumo do Poster

A CONFLUÊNCIA ENTRE A EDUCAÇÃO ESCOLAR E AS QUESTÕES SÓCIO-ECONÔMICO-POLÍTICAS PRESENTES NA SOCIEDADE


RIBEIRO, Pâmela Lúcia Pena – UNIUBE – pamelamelzinha@yahoo.com.br
LIRA, Maria Alódia dos Santos – UNIUBE - alodialira@hotmail.com
ANDRADE, Edneide Aparecida de - UNIUBE. edneide1andrade@gmail.com
GOMES, Elizângela Mendes. - UNIUBE. lilimendesgomes@hotmail.com
NASCIMENTO, Dayana Cardoso. - UNIUBE. dayanacnascimento@yahoo.com.br
LONGAREZI, Andrea (Orientadora) - UNIUBE – andrea.longarezi@uniube.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Agência Financiadora: sem financiamento



Uma nação só é completa quando revive seu passado para uma melhor construção de seu futuro. Podemos dizer que um povo que não conhece seu passado, não compreende seu presente e é incapaz de projetar seu futuro. Partindo desse princípio, realizamos o estudo dos fundamentos teórico-epistemológicos do materialismo histórico-dialético, buscando apreender o contexto de luta de classes e as desigualdades sócio-econômica-políticas presentes no período da ditadura militar brasileira, marcada por vários movimentos sociais. Para isso, analisamos o filme: “O ano em que meus pais saíram de férias”, dirigido por Cao Hamburger, tendo em vista apreender: as questões sociais presentes no filme, o contexto de luta de classes ali retratado, as desigualdades sócio-econômico-políticas e os aspectos relevantes para se pensar a educação. Autores como Frei Betto, Paulo Freire, Vigotski, Angel Pino e outros, subsidiaram teoricamente este trabalho. Como resultado, observamos que com a ditadura militar, o Brasil sofreu o impacto político e social, afetando vários campos, principalmente o da educação. Contra o regime militar mobilizaram-se militantes políticos, intelectuais,e organizações de esquerda. A luta era a fim de desenvolver a consciência política, criar espaços democráticos e desenvolver formas participativas de gestão. Nisso, a educação escolar tem papel fundamental, pois pode contribuir tanto para a conscientização política e a formação da cidadania, quanto, pelo contrário, para a alienação. Acreditamos que existem muitos fatores que contribuem para a construção de uma educação humanizadora e desalienante. O homem como artífice de si mesmo, ou seja, o homem ser cultural, apropriado de valores, fornece um respaldo para a busca de transformações mesmo com a diversidade de cultura que encontramos. O homem é um agregado de relações, portanto, um ser social que pode lutar para superar as desigualdades sociais, buscando transformações, construindo sua história e deixando marcas em seu tempo.


Palavra Chave: Cidadania, Educação e Consciência Política.

Resumo de Poster

INCLUIR É TAMBÉM CUIDAR: UMA EXPERIÊNCIA PARA A PRÁTICA DOCENTE.



RIBEIRO, Pâmela Lúcia Pena – UNIUBE – pamelamelzinha@yahoo.com.br
LIRA, Maria Alódia dos Santos – UNIUBE - alodialira@hotmail.com
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira (Orientadora) UNIUBE – vaniacamila@uol.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Agência Financiadora: sem financiamento



A Inclusão é um tema que diz respeito à sociedade, todos nós devemos respeitar e reconhecer o outro com suas diferenças. Devemos optar por uma inclusão social, em espaços educativos formais e não-formais. Realizamos um trabalho onde conhecemos esta prática. Visitamos a Fraternidade Aliança Toca de Assis, instituição que realiza trabalho voltado para moradores de rua, formada por jovens que seguem o exemplo de São Francisco de Assis. Eles deixam bens materiais, passam a viver com os mais pobres. Os toqueiros, assim chamados, saem à noite para cuidar dos moradores de rua, eles limpam as feridas, servem alimento, cortam unhas e cabelos, levam ao médico e acolhe aqueles que necessitam de cuidados. Os jovens que deixaram seus lares tornam-se parte da família dos necessitados. O objetivo do trabalho foi o de socializarmos uma aprendizagem que vivenciamos sobre inclusão. Autores como Werthein, Mantoan e outros subsidiaram teoricamente nosso estudo. A Constituição Federal assegura que somos todos iguais, sem distinção. Porém, sabemos que reivindicar ações apenas da sociedade e não dar nossa contribuição aos necessitados, eles continuarão sem estímulo para viver com dignidade. Acreditamos que a educação deve ser o mais eficiente instrumento para a inclusão social. Neste sentido, temos a criança como principal agente de mudança, e o importante papel do educador nesse processo. Incluir é mais que integrar uma pessoa na comunidade e ambientes destinados à educação. Incluir implica acolher reconhecendo suas particularidades, se não reconhecermos estas diferenças, vamos deparar com violência e falta de respeito, portanto ensinando as crianças, os jovens e os adultos para a conscientização e o respeito às diferenças, esses acontecimentos vão deixar de existir. Reduzir a violência implica reduzir as desigualdades.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Educação. Formação de professores.

25 de set. de 2008

Martha, Parabéns pra vc!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

oi professora, parabéns, que Deus te abençõe ricamente, desejamos tudo de maravilhoso em especial!!!!!!!!seja feliz. 2 ano de pedagogia

23 de set. de 2008

briquedoteca










Olá meninas, A briquedoteca que criamos na sala ficou muito legal, este tipo de atividade nos faz relembrarmos o nosso tempo de criança, mexendo com a criança que existe em cada uma de nós, foi muito gradificante este momento.As vezes é bom viver momentos assim, isto nos mostra o quanto é importante uma criança brincar.......................

19 de set. de 2008

Parabéns Preta( Dayana)

Hoje vai ter uma festa
bolo e guraná
muitos doces pra você
que felicidade e amor
no coração....

2o ano de pedagogia
Um jeito bom de brincar

Comeu muito? Teve azia?Levou um pito da tia?Tirou nota que não queria?Caiu problema que não sabia?BRINQUE DE POESIA.
Adora o sorriso de Maria?Viu na praça quem não queria?A garota fez que não o via?Amou as férias na Bahia?BRINQUE DE POESIA.
A roda-gigante só tremia?O seu gato só ronca e mia?Viu um leão loiro na padaria?Riu de um palhação que não ria?BRINQUE DE POESIA.
postado por: Dayana Cardoso, Maria Alodia e Pâmela

Aula no LIAE

Olá!

Hoje vamos aproveitar para tirar as dificuldades com o blog. Quem sabe ajuda aos que estão com dúvidas, tá?

Leiam todos os posts (os textos) e comentários. Aproveitem também para comentar.

Vejam que nem todos estão cadastrados para colocar posts. No blog, do lado direito, tem uma lista com os nomes dos que estão cadastrados. Os que desejarem se cadastrar para inserir posts me mandem uma mensagem que eu cadastro.

Estamos aqui para explorar o blog e auxiliar os que ainda estão com dificuldades. Por favor não fiquem navegando em outros sites.

Boa aula para todos!

Martha

13 de set. de 2008

III ENCONTRO LICENCIATURAS: A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS, DAS BRINCADEIRAS E DAS DINÂMICAS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM



Pelo seu caráter coletivo, os jogos e as dinâmicas permitem que o grupo se estruture e que as crianças estabeleçam relações ricas de trocas, aprendam a esperar sua vez, acostumem-se a lidar com regras, conscientizando-se que pode ganhar ou perder. Este minicurso cuja temática era: “A importância dos jogos, das brincadeiras e das dinâmicas no processo ensino-aprendizagem” objetivou desenvolver por meio de diferentes dinâmicas, brincadeiras e jogos a vivência de atividades que contribuirão significativamente na formação integral dos educandos. Foi uma experiência ímpar, três alunas do 2º ano de Pedagogia ministrando um minicurso sobre um assunto muito importante para trabalharmos com nossos alunos.

Muito obrigada a todos os envolvidos.

Edneide, Elizângela e Vasti.







10 de jul. de 2008

O brincar no mundo da criança


Como já é do conhecimento de todas que o brincar é de grande importância na vida da criança, produzimos nossa mandala expressando esse mundo, com suas brincadeiras, sua imaginação e a pureza de ser criança.
Alunas: Graziele, Izabela, Janaina e Samanta.

4 de jul. de 2008

O Brincar




"O mundo das crianças: brincadeiras,vivenvências,experiências e imaginação!!!!"
Dayana C. Nascimento

Após questionarmos se o Brincar faz bem para o cérebro? E na busca por esta resposta, tivemos o auxilio de grandiosos profissionais, com pesquisas sobre o cérebro pode-se concluir que quanto mais brincar (de faz de conta), pular, correr, cantar, mais sinapses terá no cérebro. Assim criamos esta mandala com o intuito de demonstrar que as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento e amadurecimento do cérebro.
“Brincar é desenhar caricias no jardim do nosso subconsciente.”
Frederico C. de Oliveira
Postado por: Dayana Cardoso Nascimento; Maria Alódia dos Santos Lira; Pâmela Lúcia Pena Ribeiro; Valéria Aparecida Borges e Leandra Colli


3 de jul. de 2008

Desenvolvimento Da Criança


Olá meninas nossa mandala tem um recado legal, todas as imagens que vocês estão vendo nela relaciona com as crianças, as brincadeiras que algumas delas fizeram com que nos divertissemos muito também.
E não nos esquecemos que depende de nós futuras educadoras o resgate dessas e outras brincadeiras.

Mandala feita por: Débora, Itamara, Valéria Lauanda, Mariella.

mandala


meninas as aulas da professora marta tem sido muito gradificante, brincadeiras de criança, historia infântil, entre outras, faz reviver a criança que existe em cada uma de nós.
mandala feita por: Ana Livia, Ana Claudia, Lilian e Viviane

1 de jul. de 2008

Representação em forma de Arte



Nos foi solicitado que, representássemos o tema abordado em sala de aula atavés de uma mandala. O nosso tema era Agressividade na Infância. E aqui está ela!! Quisemos representar com a parte branca sendo a "explosão" da agressividade, mas que fica somente nos limites, que quando bem dosadas pode seguir uma infância bem mais colorida e alegre, essa alegria representada no centro.

Alunas: Ana Luiza, Edneide, Laura e Thais.

26 de jun. de 2008

O brincar pode influenciar no desenvolvimento da criança?

As crianças deixaram de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passaram a jogar videogames e jogos de computador, ignorando o sol que brilha a convidar as brincadeiras na rua. Tanta mudança gera confusão e expectativas, por isso, a escolha por este tema que trata da importância do brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento de uma criança.
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho.
A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.


O RESGATE DA INFÃNCIA
O APRENDER A VIVER DENTRO DA COMUNIDADE
VOCÊ APRENDE A RESPEITAR AS REGRAS
O EXERCÍCIO DA DIVISÃO DO REPARTIR

Postagem Feita por: Débora,Itamara,Valéria Lauanda,Mariella.

21 de jun. de 2008

A importancia dos contos de fadas

Em contato com a historia a criança projeta seu mundo nos personagens e eles atuam de modo a colaborar na resoluçao desses sentimentos. Muitos processos ocorrem quando a criança escuta uma historinha. Ela se identifica, sofre, comemora, enfim vivencia de forma inconsciente a historia que esta ouvindo. E, com isso,consegue criar dentro de si ferramentas para vencer os dramas superados pelos personagens, uma vez que eles mesmos mostram que venceram.E fica aliviada e contente ao saber que existe esperança para solucionar todos os problemas,como os seus próprios.

A criança brinca por necessidade

"A criança brinca por necessidade e ao brincar aprimora seus sentidos como : a visão, audição, tato, e seus movimentos, vai conhecendo como são e para que servem os objetos e brinquedos; desenvolve sua linguagem e seu pensamento; aprende e compreende as atividades, os costumes dos adultos e o relacionamento entre as pessoas."
Brinquedos e brincadeiras na comunidade
Pastoral da criança-Curitiba 2005.pg 15.
Parte do nosso trabalho:
Vasti, Elizangela, Giselle.

20 de jun. de 2008

Como as crianças brincavam na época da palmatória?

Brincar
O Brincar na vida da criança é fundamental para o seu desenvolvimento. Temos refletido bastante sobre as diversas maneiras de brincar. Tínhamos que elaborar uma pergunta relacionada ao brincar, e essa pergunta deveria ser uma curiosidade nossa.
Refletindo como tem sido as brincadeiras das crianças hoje, elaboramos a seguinte pergunta: Como as crianças brincavam na época da palmatória?
Depois de buscamos informações concluímos que as crianças brincavam escondido de seus professores, porque as maiorias temiam ser punidas. Outro aspecto importante, é que antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos, pela falta de dinheiro em relação às famílias mais carentes. Mas as brincadeiras de antigamente eram mais manuais, como por exemplo: bonecas de pano, estilingue e pipas. Hoje os brinquedos são em maioria eletrônicos.
Antigamente as crianças eram menos exigentes e se contentavam com brincadeiras mais simples, pelo fato de suas famílias não terem tantas condições financeiras para comprar brinquedos mais sofisticados.
Susana, de 12 anos, relata que sua mãe dizia que há uns 50 ou 60 anos atrás, as vésperas do natal as crianças não pediam presentes ao “Papai Noel”, apenas prendas.
Naqueles tempos, as prendas que apareciam no sapatinho eram laranjinhas e uns rebuçadinhos só para adoçar a boca e era quando havia dinheiro, porque caso contrário, eram sós as laranjinhas que apareciam no sapatinho. Ficavam muito felizes! Era como se lhes dessem uma prenda enorme, era uma alegria!
Dizia sua mãe que podiam não ter prendas, nem dinheiro para coisas caras, mas amor e carinho não faltavam. Viviam conforme as possibilidades da época, mas nunca lhes faltou nada.
Hoje em dia, as crianças não se contentam com duas ou três laranjas ou com rebuçados no sapatinho. Pelo contrário, se lhes perguntássemos o que é que elas acham iriam achar ridículo, pois só pensam em bonecas, jogos, prendas caras na qual muitas vezes, depois de receberem não dão o devido valor e acabam por estragar, ou então não brincam simplesmente com aquele brinquedo, ou porque passou de moda, ou porque não era daquela cor que queriam, ou então já não gostam daquele e queriam outro.
O importante é orientar as crianças, conforme a suas necessidades e ensinar as crianças que também existem dificuldades e que os pais nem sempre podem lhes dar de tudo.
Para que as crianças, que mais tarde serão os homens que governarão o nosso País e os trabalhadores da nossa comunidade, não estejam habituadas só a facilidades e pensar que todas as coisas sejam um mar de rosas.
Reflexão escrita por: Ana Claudia, Ana Livia, Lilian,Simone,Viviane

Brincadeiras nas escolas

As bricadeiras, os jogos e os brinquedos devem ser utilizados nas escolas em várias ocasiões. São através delas que podemos ensinar os conteúdos e até valores morais para as crianças.

"É brincando que a criança amadurece, realiza seus sonhos, extravaza seus medos, imita seus pais e o mundo adulto, testa seus limites. É sempre tendo um brinquedo, ou brincadeira como instrumentos de ação e de educação." (Emerson Kapaz)

Os jogos estimulam o crescimento cognitivo: vencer desafios, resolver problemas, estratégias, astúcia, reflexão, entre outros. Os jogos podem ser:

0lógicos: desenvolvem o raciocínio;
0afetivos: estimulam as emocões;
0sociais: facilitam a aquisição de conhecimentos, atitudes e destrezas próprias de um determinado meio;

Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.

Reflexão escrita por: Patrícia, Táwmena, Aryane e Agnes

18 de jun. de 2008

Agressividade na Infância





Em um trabalho desenvolvido em sala de aula, onde deveríamos formular uma pergunta que envolvesse o que tínhamos estudado até o momento, fizemos a seguinte pergunta:

Devemos considerar todo tipo de agressividade
em uma brincadeira como uma forma
de violência que a criança sofre?


Essa indagação veio depois do depoimento de uma colega de classe que havia contato a história de sua filha: a criança brincava com as bonecas da escolinha de forma agressiva, como a professora dela fazia em sala de aula. A mãe resolveu investigar e constatou que era exatamente isso que acontecia, a professora estava agredindo os alunos. Então pensamos: "toda criança age agressivamente quando ela sofre agressão?"
Resolvemos perguntar à nossas professoras: Suemi Hamada (professora da Unidade Temática Ambiente de Apredizagem) e Sandra Bulhões (professora da Unidade Temática Criança e Desenvolvimento).
  • Para Suemi: A resposta foi que não. "Pois a agressividade depende da criança e o modelo (pais) que ela tem em casa."
  • Para Sandra: Também foi não. "O ser humano é muito complexo para afirmar que toda brincadeira agressiva é por esse motivo."

Podemos perceber com estas respostas que nem tudo pode ser generalizado e que ocorrem sim fatos desse tipo, mas muitas vezes a criança brinca de imitar o que vê, seja em casa, escola, e principalmente televisão. O importante nesta discussão foi que proporcionou um diálogo muito bom em nossa sala acerca da violência sofrida por alunos; discutimos também sobre o Bullying[1].

Temos que estar sempre atentos a tudo que norteia o universo infantil e tentar fazer com que cada criança viva a infância em sua plenitude.

Alunas: Ana Luiza, Edneide, Laura e Thais.

Bullying[1] é um termo de origem inglesa, utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz/es de se defender.

O Brincar

Após vários momentos dentro da sala discutindo sobre as brincadeiras de nossa infância e as brincadeiras de hoje, vimos que as lembranças calorosas das brincadeiras não podem ser consideradas apenas como um momento de distração, mais momentos extremamente importantes. Percebemos que o brincar faz parte do direito e dever das crianças, no qual podemos estimular seu desenvolvimento de uma forma lúdica na sua capacidade de escolha, na prática de elaborar, criar , imaginar , fantasiar, de socializar , a capacidade de escolha, a independência. Para concluir este momento a Professora Martha, dividiu a sala em grupos, e cada um tinha que formular uma pergunta sobre uma curiosidade a ser sanada depois de tudo que socializamos em sala.
O nosso grupo depois de várias conversas sobre o brincar decidiu por estas perguntas: O Brincar faz bem para o cérebro? Como? Em qual parte do cérebro acontece a emoção e necessidade de brincar? Na brincadeira existe uma idade limite? Adulto pode brincar ou não? Quais são os reflexos que o brincar provoca no desenvolvimento da criança? Fomos buscar informações para esclarecer e contemplar a nossa curiosidade com uma Psicóloga, uma Pedagoga, uma Psico-Pedagoga e um Neurologista, para vermos o conhecimento de cada um, e fizemos uma síntese geral do conhecimento que adquirimos com eles.
As brincadeiras fazem parte do desenvolvimento e amadurecimento do cérebro, pois a brincadeira provoca mudanças físicas no cérebro - ele literalmente cresce, segundo pesquisas e descobertas recentes da neurologia. Com as pesquisas sobre o cérebro pode-se concluir que quanto mais você brinca, pula, corre, canta, faz de conta, mais sinapses você terá no cérebro. A emoção vai acontecer principalmente no lobo temporal, ela vai ter a influencia de todo o cérebro. O cérebro tem a característica de inovar. Umas das primeiras brincadeiras que as crianças descobrem são as de jogarem objetos no chão e por meio desta inicia a necessidade de explorar o cérebro. O cérebro é dividido em dois hemisférios, denominado também como o lado esquerdo e o lado direito, e funciona a base de estímulos. Possui bilhões de pequenas células nervosas chamadas neurônios. Como se fossem linhas telefônicas conecta diferentes circuitos do corpo entre si. O hemisfério esquerdo desenvolve habilidades de raciocínio e o hemisfério direito desenvolve as habilidades para jogos, criatividade e expressão. Portanto, a emoção e a necessidade de brincar acontecem a partir de estímulos do hemisfério direito do cérebro. Tanto crianças e adultos brincam pelo estimulo do prazer. Nesse sentido o brincar pode ser concebido como sendo um processo criativo ao fenômeno da curiosidade e ao fenômeno da intencionalidade do homem. Assim, o ato de brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento do ser humano. Não há limite de idade, e favorece ao adulto recurso para obter mais prazer e se ajustar no convívio social. Leva a criança para um nível de desenvolvimento maior, como a atenção, o cognitivo, habilidade motora. As brincadeiras vão estar limitadas na capacidade cerebral de cada criança. No desenvolvimento da criança, o brincar é uma experiência chave onde se apoiará a criatividade tão solicitada mais tarde frente a situações desafiadoras. Através do brincar a criança desenvolve tanto suas habilidades corporais, sua imaginação e iniciativa, bem como o respeito pelos outros, o relacionamento, o espírito de cooperação, contribuindo na autonomia e socialização.
Os profissionais que colaboraram para esta reflexão foram: Lisete Rezende - PsicólogaDivina Oliveira do Vale – PedagogaDr. GilbertoOliveira – NeurologistaÂngela Adriana Almeida Lima – Psico-Pedagoga

Postado por: Dayana Cardoso Nascimento; Maria Alódia dos Santos Lira; Pâmela Lúcia Pena Ribeiro; Valéria Aparecida Borges.

27 de mai. de 2008

“A leitura engrandece a alma.”

Convém afirmar que para o nosso crescimento: a leitura é essencial, pois por meio dela podemos renovar valores e socializar novas experiências com os outros. A cada livro que lemos nos enriquecemos, surgem novas experiências, idéias, conhecimentos. Temos a oportunidade de conhecer melhor o mundo e o melhor de nós. A leitura é um estímulo para partilharmos sentimentos e pensamentos. Os livros nos fazem atingir outras dimensões, nos colocando em outros tempos,lugares,sonhos,culturas...





“Eu sei que há coisas muitos especiais que só se vêem com o coração; por exemplo a felicidade das borboletas”


Tivemos a oportunidade de entrar neste mundo encantado da leitura infantil, ainda que adultos, por intermédio da Obra Felicidade das Borboletas. O livro nos trouxe uma reflexão de uma personagem encantadora, que sobrepõem os seus limites. A garotinha nos emociona e ensina pela maneira como ela descreve o mundo e da forma como ela o vê. Em muitas vezes suas amigas, pessoas próximas, são os seus próprios olhos.
Esta historinha tão simples e envolvente nos fez e faz refletirmos como o quantos somos distraídos com a correria do nosso dia-a-dia e de como deixamos de ver as coisas com os olhos do coração.








12 de mai. de 2008

Olhos que cuidam...




Ouvimos em verso musical: Quando a gente gosta é claro que a gente cuida... Sim! É verdade que cuidamos, principalmente com os nossos carinhos, daqueles que mais gostamos na vida e que nos fazem sentir realizado, felizes.
Neste mês das MÃES, queremos homenagear a todas as mulheres.
Toda mulher é mãe! Mesmo que nunca tenha gerado um filho. Mãe de imaginação, primeiro da boneca; mais tarde por obrigação ajudando a cuidar do irmãozinho, e depois dos próprios filhos!
Toda Educadora é mãe. Mãe dos filhos dos outros, porque sabem olhar, sabem cuidar e sabem educar!
Um olhar amável de mãe / educadora nos leva a refletir a importância do “BRINCAR” para levarmos a criança a saborear a maravilhosa experiência da vida, podemos constatar que ela levará para sempre e nunca esquecerá, além de passar para seus filhos e ou educando o que de bom ela recebeu.
As brincadeiras que são proporcionadas para as crianças, como jogos de adivinhação, personagens de super-heróis, histórias, cantigas de roda, entre outros, são importantes para o crescimento delas.
Cabem também as educadoras uma grande contribuição para a compreensão do “BRINCAR”, como um meio de transformação em seus aspectos físico e intelectual da criança.
Ao relembrarmos as nossas brincadeiras, percebemos o quanto é importante para a criança registrar em sua memória tantos momentos felizes, podendo também ter registrado momentos de tristezas e perdas, porém, o que fica mais evidente são as brincadeiras que nós desfrutamos de forma positiva.
A importância desse olhar, desse cuidar das MÃES/EDUCADORAS, precisa ficar destacados como um simples olhar capaz de revelar tamanho amor e tamanho cuidado pelo alvo que se é contemplado, a criança.




Texto escrito por Maria Alodia dos Santos Lira

3 de mai. de 2008

As brincadeiras de antigamente...


Hoje em dia, grande parte das crianças são criadas em um meio urbano recheado de computadores, jogos eletrônicos e vaidade excessiva. Elas estão ficando “adultas” muito depressa. Não que isso seja ruim, mas eu acho que elas acabam perdendo esse contato com a terra, com o simples... Acabam perdendo a verdadeira essência de ser criança de verdade. Quer um pedaçinho de bolo de chocolate aí?
Relembramos muitas brincadeiras de antigamente. Listei todas que vocês lembraram com muito carinho na sala de aula, ( se esqueci de alguma me lembrem) :
> Queimada, Amarelinha, Bola, Pique-esconde, Cobra - Cega, Mamãe da Rua, Beth, Biloca, Elástico, Garrafão, Pique - Pega, Pula Corda, Boneca, Pipa, Cirandinha, Brincadeiras de Roda, Casinha, Escola, Estátua, Passa - Anel, Telefone sem Fio, Bambolê, Pular - Corda, Peteca, Finca.

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25 de abr. de 2008

Violência Juvenil e a Falta de Brincar na Infância

Em uma de nossas aulas discutimos sobre a relação da violência infantil com a falta de brincar na infância. Vocês concordam que as crianças hoje não tem espaço para criar brincadeiras que expressem suas emoções?
Coloquei aqui um artigo que achei interessante:

AS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS EM SÃO PAULO
Revista e nº 4 - set 1997 - ano 4 - SESC

A noite cai mansa em São Paulo. O orvalho frio e a névoa garoenta dão uma ligeira trégua às crianças que, aproveitando-se da benesse meteorológica, invadem entusiasmadas as ruas do centro. A luz tênue do lampião, que acaba de ser aceso, ilumina languidamente as bolinhas de gude, o pião e as bonecas. E a última réstia de sol concede que meninos e meninas terminem o esconde-esconde, a cabra-cega, a barra-manteiga e unha-na-mula, antes de entrarem para o jantar.
Na modesta metrópole do começo do século, as ruas eram livres, a violência menor e a poluição praticamente inexistia. A cidade do sr. Antônio, da dona Alice e do sr. Ariosto, nascidos entre 1897 e 1906, cujos depoimentos extraídos do livro O Direito de Brincar: A Brinquedoteca, reunião de artigos de diversos pesquisadores, vêm a seguir, recebia as crianças de braços abertos, serenamente. Nos logradouros, as brincadeiras corriam soltas e desimpedidas.
"Não tivemos brinquedos, fazíamos papagaios, os quadrados, para empinar no Morro dos Ingleses (...) Vivina pulou corda como ninguém imagina: corda simples, de dois, passeio na corda, duas meninas entrando de cada lado (...)" (sr. Antônio)
"A rua Conselheiro Nébias era uma maravilha porque a gente brincava de amarelinha, pegador, lenço-atrás, podia atravessar a rua correndo, ficava à vontade. De noite podia ficar até as oito brincando ali na calçada (...)" (dona Alice)
"Naquela época não existiam brinquedos... Eu fazia carrinhos com rodas de carretel de linha e nós brincávamos o dia todo, livremente. Nunca me machuquei porque na rua não tinha carros (...)" (sr. Ariosto)
A nostalgia das palavras desses paulistanos de outra época obriga-nos a refletir sobre a infância de hoje, na mesma cidade, mas que há muito deixou o romantismo para trás. Não se encontram mais terrenos baldios, nem ruas calmas e são raros os brinquedos fabricados por mãos ávidas e curiosas. O desenvolvimento tecnológico, o aumento desenfreado da violência, além da diminuição sensível dos espaços físicos disponíveis, mudaram a forma da brincadeira. Os pequeninos tiveram de adaptar os quase extintos locais amplos ao confinamento dos prédios, às escolas, aos clubes e às instituições que ainda abrem as portas para o extravasamento infantil.
Diante dos empecilhos inerentes à modernidade, surge uma pergunta inevitável. Como as crianças brincam em meio a tantos obstáculos presentes em São Paulo? A brincadeira de hoje é pior do que em tempos idos? Dessas questões decorrem outras igualmente intrigantes. O trabalho infantil, a pobreza e a falta de tempo livre, que sufoca o lazer espontâneo, são alguns dos fardos que desabam sobre a tumultuada infância dos dias recentes.
Por Que Brincar?
No contexto moderno, a brincadeira deve ser compreendida como uma necessidade infantil. Um cuidado em torno de quem prescinde de responsabilidades que a idade avançada demanda. "A brincadeira é uma linguagem simbólica que transforma determinada atividade em função de diferentes momentos históricos e contextos culturais", explica a doutora em educação e coordenadora dos referenciais curriculares para educação infantil do MEC, Gisela Wajskop. Há alguns séculos, contudo, a concepção era inversa. Exigia-se das crianças uma postura muito próxima da realidade dos adultos. Desde a pouca idade eram treinadas para exercer atribuições próprias dos mais velhos: obrigavam-nas a agir como meras reproduções dos pais e das mães. Em última análise, desconsiderava-se a criança como um indivíduo especial, com desejos e virtudes diferenciadas. Elas tinham as necessidades equiparadas, indistintamente, às vontades dos adultos. As brincadeiras, enfim, reproduziam quase sempre os interesses estranhos a realidade infantil. A infância despreocupada e solerte, como a conhecemos hoje, é um fenômeno posterior e, tem no brincar, fator intrínseco e essencial.
Segundo Gisela, a brincadeira não é uma atitude inata da criança, mas sim"uma atividade sociocultural, tipicamente humana, ensinada pelo adulto ou repassada pelas crianças de mais idade." Conclui-se, portanto, que a nostalgia em torno da brincadeira é falsa. "As necessidades das crianças do começo do século eram diferentes daquelas das de hoje. Pode-se dizer que as informações que elas tinham eram bem mais pobres que as informações apreendidas do mundo adulto atualmente, já que o contato entre os dois universos é maior, através da tecnologia, das comunicações mais avançadas etc. O mundo hoje é bem maior do que era em outros tempos."
Dessa forma, não há como proferir juízos de valor sopesando a qualidade das brincadeiras de antigamente e as de hoje. Na verdade, a forma de diversão se transformou, mas a essência e o significado dos atos permanecem inalterados. Correr, pular e esconder, há muito tempo, permeiam toda e qualquer atividade lúdica. É certo que há alguns anos havia mais espaço e menos violência, mas, hoje, a possibilidade de se brincar com computador, com a televisão e com brinquedos eletrônicos incrementa o cotidiano infantil. "O importante é dar liberdade à criança para brincar livremente, inventando as próprias regras, escolhendo os próprios parceiros", ressalta Gisela
"Eu Brinco no Sesc, Ué!"
Partindo do princípio de que brincar é essencial para o desenvolvimento sadio do ser humano, as crianças, mesmo em uma cidade limitadora como São Paulo, encontraram alguns nichos onde conseguem perpetrar essa necessidade. Se as ruas são inóspitas, os edifícios são acolhedores. Como os parques são irrisórios, a escola, em tese, deveria compensá-los. Da mesma forma os terrenos baldios, abundantes em outros tempos, encontram em instituições privadas substitutos à altura.
Esse é o caso do Sesc. Seja nas brinquedotecas, ou nas unidades campestres, as crianças contam com uma oportunidade única. É emocionante a expressão de alegria nos olhinhos eufóricos quando elas se deparam com os brinquedos da ludoteca do Sesc Pompéia ou quando fabricam com as próprias mãos o desejado objeto de prazer.
Durante o mês de julho, o Projeto Curumim do Sesc Carmo desenvolveu um programa especial para as férias, o Invenções, Engenhocas e Companhia. Foi um sucesso. A atividade, aberta a toda comunidade, atraiu inúmeras crainças. "Algumas passavam o dia inteiro aqui. Chegavam de manhã cedo e só saíam quando a unidade fechava", diz Helena Aires, instrutora do projeto.
Os primos José Edson, de 9 anos, e Taís, de 7, comprovam a observação de Helena. Toda as manhãs de julho, saíam de casa, na Baixada do Glicério, e seguiam a pé para o Sesc Carmo. Lá, divertiam-se com a exposição montada pelas próprias crianças do Projeto Curumim, além de frequentar o ateliê de montagem de brinquedos, o teatro e a exibição de vídeo. Em casa, os dois têm pouca chance de brincar. Dividem um pequeno imóvel com mais seis pessoas. Para Edson e Taís, o Sesc é uma das únicas alternativas de lazer da região, já que, além de poderem usufruir de espaço adequado, contam com o carinho dos técnicos, especializados em animação lúdica. Indagado sobre onde costuma brincar, Edson respondeu de pronto: "No Sesc, ué!" O exemplo dos primos reflete a filosofia da entidade na importante função de estimular a criatividade que floresce em idade adulta, mas germina nas brincadeiras. O técnico do Sesc, Valter Vicente Sales, reproduz as idéias da instituição: "Os princípios que nós perseguimos são a sociabilização, o desenvolvimento físico e o incentivo à aventura. Dessa forma, nós apresentamos duas frentes de trabalho: os equipamentos auto-animados e os técnicos, chamados de animadores lúdicos." As brinquedotecas subsidiam a criança, emprestando-lhe os instrumentos para enriquecer as brincadeiras. "Nelas, questionamos os valores comerciais dos brinquedos. Assim, não privilegiamos nenhum tipo. Abrimos às crianças a possibilidade de experimentar todos, desde os mais simples até os complexos."
A segunda iniciativa do Sesc utiliza a orientação do animador. Sem definir regras, o técnico coordena a brincadeira e auxilia os pequenos a utilizar toda a capacidade criadora. "Isso é muito complicado, porque o técnico não pode nunca ser o centro de referência. Ele não traz fórmulas sozinho, mas compartilha com as crianças a orientação do que fazer. O animador não é líder do grupo, porém faz parte dele", salienta Valter. No entanto, é muito raro, hoje em dia, encontrar uma orientação educacional despoluída de autoritarismo. A concepção ideológica que balizou o sistema educativo brasileiro privilegiou a ocupação do tempo livre infantil com atividades dirigidas. À brincadeira estampou-se o rótulo de perda de tempo quando, na verdade, brincar é estágio imprescindível na vida das crianças.
Nos Prédios Também se Brinca
Embora esquecidos por muitos pesquisadores, os edifícios e condomínios abrigam verdadeiras gangues mirins. Uns em maior grau, outros em menor compõem um espaço seguro para as brincadeiras. É verdade que muitos deles, no entanto, estabelecem regras de conduta excessivas que cessam o melhor da festa. Wagner Valença, de 20 anos, faz parte de uma geração limítrofe. Brincou com jogos tradicionais, mas viveu a inovação tecnológica dos brinquedos. Em sua primeira infância entretia-se com carrinhos e bonecos, depois maravilhou-se com os primeiros videogames. Apesar disso, conta que sempre brincou de pega-pega, esconde-esconde, futebol e polícia e ladrão.
O Condomínio Edifício Leblon, onde morou a partir dos 9 anos, tolerava (consideradas as inevitáveis rusgas entre as gerações) que a turma de cerca de 15 crianças, entre meninos e meninas, brincasse sem grandes empecilhos. "Às vezes surgiam alguns problemas, mas nada muito sério. Apenas alguns vidros quebrados e reclamações dos vizinhos." Wagner recorda que, embora não sendo totalmente adequado para comportamentos mais arrojados, brincava diariamente no pátio do edifício. "O prédio tem piscina e nós nadávamos bastante. Além disso, sempre frequentávamos as casas de um e de outro. Era bem divertido", recorda.
Wagner confessa que, de vez em quando, a algazarra excedia o razoável e um ou outro garoto extrapolava a ingenuidade pueril. "Alguns exageravam e provocavam deliberadamente os vizinhos." Ele relembra com saudades os personagens que fizeram sua infância: "Tinha o zelador nervoso, o 'seu' Geraldo e uma moradora que apelidamos de 'Porquinha'. A figura do porteiro ranzinza era estigmatizada. "Ele era um senhor ranheta que nos fazia cumprir o horário regrado. Às 22h, dava-se o toque de recolher, apagavam-se as luzes do prédio e cada um ia para sua casa, pelo menos em tese."
Um episódio relembrado com muitos risos foi o então batizado de "A Revolta dos Skates". Em uma determinada época proibiram a molecada de andar de skate nas dependências do edifício. "Seria como se hoje em dia proibissem o patins in line", diz. Como o skate estava em voga, todos decidiram descer para o térreo brandindo o instrumento libertador para romper os grilhões do autoritarismo, vigente na convenção do condomínio. Wagner se lembra de cerca de dez meninos fazendo uma arruaça terrível pelas escadas de incêndio. "Chegamos no pátio e, berrando, segurando cartazes e proferindo palavrões, reclamamos pela volta dos skates no prédio."
Resultado: todos levaram multa. Alguns pais desceram irados e abafaram a rebelião pela orelha dos filhos. E o skate? Ficou devidamente conjurado até que a moda se encarregasse de enterrá-lo de vez.
Alguns anos depois, Wagner se mudou do prédio para este ano retornar ao Leblon. "Muita coisa mudou. Hoje, quase todas aquelas pessoas ainda moram lá, mas a distância ficou enorme. E mesmo a garotada atual é mais nova e não faz tanta bagunça", constata.
Wagner viveu a infância em uma época de transição. Ao garoto ainda autorizava-se sair despreocupado pelas ruas, mas a ameaça da violência crescia cada dia mais feroz. Hoje, vários prédios consentem que suas crianças brinquem à vontade, respeitando-lhes o espaço e até integrado-as à vida coletiva do condomínio. No entanto, alguns edifícios tolhem essa possibilidade e forçam, tacitamente, as crianças a passar o tempo livre abafadas pelos apartamentos.
Para elas, um dos únicos momentos em que ameniza-se a interferência das regras de conduta é a hora do recreio nas escolas. Durante os curtos minutos de intervalo entre as aulas, os alunos transpiram a energia acumulada em diversas brincadeiras que mudam de acordo com o contexto e a época. Essa prática, comum em todos os colégios, ajuda a revelar as realidades antagônicas que marcam a cidade.
EMPG Carlos Rocha e Colégio Santa Cruz
Em ambas as escolas, os estudantes têm idades equivalentes e cursam o primário. As semelhanças, no entanto, param por aí. Uma fica no Jd. Miriam, bairro ermo e perigoso na zona sul de São Paulo. A outra situa-se nos Altos de Pinheiros, área arborizada com baixíssimos índices de violência.
Os estudantes do Colégio Santa Cruz convivem com a sombria ameaça de assaltos e sequestros, riscos iminentes a pessoas abastadas. Os alunos da EMPG Carlos Augusto Queiroz Rocha convivem com um difícil cotidiano traçado pelos traficantes das favelas próximas que, inclusive, estabeleceram um toque de recolher, soado no começo da noite.
Na Carlos Rocha, há três períodos de recreios subsequentes, com 15 minutos cada um, divididos pelos 440 alunos de cada turno. O primeiro intervalo para as crianças da 1a e 2a séries é repartido em dois momentos. Em cinco minutos, elas comem o lanche fornecido pela escola, normalmente bolachas e todinho. Segundo a diretora Terezinha de Jesus Garcia, a escola costumava servir almoço, mas a falta de funcionários interrompeu o serviço. "Nós devíamos ter 12 agentes escolares, mas contamos com apenas seis", lamenta.
Nos 10 minutos seguintes, cerca de 120 alunos compartilham um espaço de 120 metros quadrados, onde, sem alternativas, correm, escorregam no chão e simulam lutas. A escola não fornece brinquedos e as crianças não os trazem de casa. Para aliviar a energia comprimida, correm de um lado para outro da área de cimento liso como moléculas de água em combustão. Simplesmente não param.
A gritaria renitente esconde a torpeza da vida que levam. Sem muitas perspectivas de futuro, mesmo na escola são reprimidas pelos limites físicos impostos pela violência: não podem sair para a quadra esportiva por causa dos tiroteios e dos horários não-compatíveis. Em casa, dividem o espaço com várias pessoas, mães e pais preocupados não permitem que saiam às rua. Os depoimentos coincidem. "Minha rua é pouco movimentada, mas não posso sair", conta Ana Paula Cavalcanti, simpática aluna da 4a série. Comportamento idêntico verifica-se com Douglas, Carley, Daiane, Illian e a maioria dos alunos.
No Santa Cruz, o recreio é mais extenso. Dura 25 minutos. O colégio não oferece lanche, mas há uma cantina nos moldes das lanchonetes fast food. Há também o empréstimo de brinquedos, como bolas, elásticos, mesa de pingue-pongue e jogos de tabuleiro. As crianças aproveitam muito bem o espaço disponível. Amplos jardins, quadras e campos são tomados pelas crianças aparentemente de forma mais organizada que no Colégio Municipal. Além disso, muitas delas trazem brinquedos de casa, como o virtual tamagushi, um aparelho eletrônico que simula as sensações de um bichinho de estimação.
Apesar de tantas disparidades, uma outra semelhança aproxima o Santa Cruz da Carlos Rocha. Assim como no Jd. Miriam, as crianças não saem para a rua e aproveitam o tempo livre em cursos extracurriculares, como inglês, natação e judô. Em casa, é claro, têm brinquedos mais caros e sofisticados, além de usufruir uma área mais ampla. Contudo, o medo da violência também paira nos lares do Alto de Pinheiros.
Seja qual for o ambiente, os brinquedos e jogos tradicionais foram relegados pelas crianças. Pião, carrinho de rolimã, cabra-cega e tantas outras brincadeiras que povoaram os dias de pais e avôs foram substituídas por outros mais dinâmicas e caras. Os educadores entendem que o certo seria apresentar às crianças uma mescla de estilos - oferecer o novo e o tradicional - mas, sobretudo, permitir aos pequenos que aproveitem ao máximo o tempo livre que têm para brincar, sem limites, nem barreiras.



4 de abr. de 2008

De que as crianças estão brincando nos arredores da sua casa?

Em nosso último encontro cada aluna trouxe um depoimento contando sobre o que as crianças de sua rua e ou bairro andam brincando. Foi solicitado que dessem uma volta em seu bairro e anotassem tudo que vissem com relação às crianças e as brincadeiras assim como a maneira que perceberam as crianças. Socializamos em sala de aula e demos muitas gargalhadas lembrando do que brincamos, assim como também nos entristessemos com algumas histórias que escutamos. Estamos escrevendo o que vimos e em breve vamos colocar nossos depoimentos aqui. Aguardem!

Origami de sapo

1. Pegue um papel retangular colorido.
2. Dobre o papel como mostra a figura. Depois, desdobre e faça a mesma coisa do outro lado.
3. Faça um vinco dobrando o triângulo ao meio.
4. Dobre para trás, fazendo um vinco no meio das diagonais.







5. Abra o papel todo, deixando todos os vincos à vista. Veja se os seus vincos ficaram como mostra a figura.
6. Dobre as partes como mostrado ao lado.
7. Vire as pontas laterais do triângulo para cima.
8. Feche a aba de baixo dobrando-a para dentro.







9. Faça a mesma coisa com a outra aba.
10. Dobre a parte de baixo, alinhando com a ponta do triângulo.
11. Vinque a parte de baixo do retângulo na sua direção, dobrando-o.
12. Pronto! Ajeite as partes para fora, que são as patinhas do sapo. Coloque-o em cima de uma mesa bem lisa, pressione levemente as patas de trás: ele deve dar um pulinho!





15 de mar. de 2008

Brincadeiras Que Fizeram Parte da Nossa Infância

Na nossa primeira aula do ano iniciamos uma conversa sobre brincar e brincadeiras. Ao som do CD Cantigas de Roda, do grupo Palavra Cantada, escutamos cantigas de roda e cada aluna foi convidada a lembrar de brincadeiras que faziam parte da sua infância. As lembranças se transformaram em palavras escritas em uma tira de cartolina. Depois, essa mesma tira juntamente com um barbante, se transformou em um brinquedo.